sábado, 19 de fevereiro de 2011

corredores parados

nos corredores
horizontais corpos
des____cansados

as mãos trémulas
fazem o papel da voz
- chamam


nos corredores
movimentam-se crocs
de silhuetas enlatadas



dos enlatados sobressaem os amarelos-azuis-brancos enquanto nos horizontais a cor é indiferente. comum, apenas os tubos, os cateteres, algum som ululante e a mão, sempre trémula que chama já quase sem chama

urgência CHVNG_____________________________________

3 comentários:

Nanny disse...

Foste ao hospital??

É sempre algo deprimente... com um misto de esperança... é estranho, a mim causa-me ansiedade :-(

Beijinho

Valdeir Almeida disse...

Gosto do poemas reflexivos, como os seus.

Beijão e obrigado pelo comentário no meu blog.

P.S. Ótima quarta-feira para você.

ítalo puccini disse...

há muito de vida nos corredores, não é mesmo?