os frutos
abandonaram a forma sadia
e obedecem à leia da gravidade
os sulcos
foram anos cavados no tronco
e afastam o toque, pela rugosidade
a seiva
é aguadilha terminal
e já não produz qualquer rebento
a raiz
a qualquer instante solta o sabugo da terra
e parte sem destino definido
os ramos
basculam em abraços
alimentados por alguma xilema mais activa
as folhas
ainda respiram, fazem jogos de clorofila
e esperam poisar ao de leve no solo
até às chuvas
.
abandonaram a forma sadia
e obedecem à leia da gravidade
os sulcos
foram anos cavados no tronco
e afastam o toque, pela rugosidade
a seiva
é aguadilha terminal
e já não produz qualquer rebento
a raiz
a qualquer instante solta o sabugo da terra
e parte sem destino definido
os ramos
basculam em abraços
alimentados por alguma xilema mais activa
as folhas
ainda respiram, fazem jogos de clorofila
e esperam poisar ao de leve no solo
até às chuvas
.
1 comentário:
que as chuvas nos libertem
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